quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Nossas Mãos

Mãos soltas a pairar
Sob a chuva que escorre
Pela janela do lado de lá
Mãos que buscam sentido encontrar
Quando juntas de outras acordar do lado de cá
Provocam arrepios
Sondam sigilos aos olhos de quem amar,
Atravessam tecidos, morrem nos rios,
Das almas ao luar
Tornam-se portos seguros alheios ao mar
Socorrem desejos vivem entre anseios
De não conseguir encaixar-se
E encontrar a palma certa
Para os dedos desenhar
Andar dadas pelas praias
E nadar dos olhos de quem as amar

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