quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Ipanema

Entre gentilezas passeamos pela tarde
Descobrindo o sentido de uma velha cidade
Habitada por leitores de todas as classes
Seguindo com risos e simplicidade
De caminharmos de mãos dadas lado a lado
Te protegi do desconhecido
Das ruinas nesse Rio perdido
Por entre ruas atirei-me em sorte
De nadar contra o destino
Enquanto você se abrigava
Do sol que vinha esquentando
O nosso mar de aguas claras
Novos amigos e um velho desejo
De enfeiticar teus olhos
E consumir os teus beijos
Pelas praias, pela cidade, pelo mundo afora
Onde além de mim você mora.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Ouvindo a ilustre senhora Rita Lee.

Hoje descobri que não sei qual minha dosagem certa, e o que provoco nas pessoas,
Pois quando sou um bem para alguém, me torno um bem maior do que eu julgo ser.
Ás vezes eu acho que faço mal, mas não por maldade, não que eu queira, mas o mundo é assim e as pessoas são assim.
Esperam demais de você e em troca já não se sabe.
Se a palavra que procuro pra tornar esse texto possível é “mutante”?
Então ela é a palavra!
A pessoa não nasce mutante, ela se torna no primeiro momento em que abre os olhos,
Quando consegue enxergar o mundo que a rodeia mesmo que não saiba o que se passa em seu consciente.
Alguma coisa fica gravada para futuramente reconhecer os seus antecedentes e a que classe pertence.
Mas esse não é a linha de raciocino que eu quero seguir para expandir ainda mais essas palavras e tornar um pouco mais agradável aos olhos de quem venha a ler esse simples texto.
Quando alguém se torna um mutante?
Pôr que? E como?
No momento em quem uma segunda pessoa o julga um ser diferente dos outros, das outras classes.
Pelo simples fato de ser julgado sem ser conhecido ou pelo o fato de tentar conhecê-lo.
Através dos meios de comunicação que na hora, são mais comunicáveis do que o necessário.
As coisas que eu escrevo não fazem sentido algum, e quando faz alguém já não o acha tão bom quanto deveria ser em primeira mão.
De madrugada tudo estando escuro fica mais claro de se ver um ser que ocupa um espaço um lugar um momento.
E nesse momento que a gente enxerga esse alguém a luz vem entrando por alguma fresta. Seja da porta do telhado ou da janela...
E quando essa luz entra você acorda pensando que é um mutante, por estar se sentido totalmente diferente, mas você se vê com os olhos alheios e não com os seus.
Quando estás de fronte, pro espelho tenta traçar a mesma linha de visão que alguém desenhou em você.
Seguindo a linha quanto mais eu tento entender os outros mais eu me vejo desentendido.
Tem dias de chuva que acordam pra serem sóis
Tem dias de sol que acordam para serem de chuvas
Tem dias que eu acordo com a cabeça na lua
Tem dia que eu nem acordo por que não dormi
Tem dias e mais dias que eu penso..

E você roubaria os anéis de saturno por mim?

domingo, 15 de fevereiro de 2009

O ultimo

Meus pensamentos sempre ousam voar
Para te-la nos meus sonhos
Quando desejo na sua vida entrar
Minha alma vagueia querendo teu ser encontrar
Acordar sob o sol que ilumina seus olhos
A luz que guia o meu olhar
O meu amor por ti não sabe como parar
Desejar outra vida, se não a tua para sempre ficar.