quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Versos Perdidos

Meus versos perderam-se
E não me resta quase nada
Os telegramas que escrevi
Soaram como outras palavras
já não adianta inovar minha alma
Plantar flores onde o asfalto não para
O meu amor, minha flor,
Como eu chamava minha menina
Rasgou os detalhes de cetim
Onde o meu peito abrigava
Fiz entre outras, esta canção
Pensando na minha estrada com sol
Pois quando ela dorme ao meu lado
Sinto-me alado um ser alado e vivo
Transformo lágrimas em canções
E o meu ser no seu templo e abrigo

Para Luana Conti.

2 comentários:

Poesia de Aluguel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
.luanac disse...

Ahhh, quanta honra! Pra MIM?
poxa...estou lisonjeada! O poema é lindo, não por ser pra quem é, mas por ser teu.
E vê se posta mais aqu viu...

beijos